quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Lourimar defende valorização cultural e critica proposta de construção de Policlínica no teatro municipal




Lourimar Vieira, é uma dessas figuras cujo nome revela a história em Cubatão, sua simples pronuncia agrega respeito e desperta nos mais expoentes cidadãos adjetivos respeitosos, isso porque o ativista cultural conquistou respeito e realizar junto com seu grupo teatral, façanhas que nem mesmo a administração pública conseguiu, como a a construção de um sala de teatro, espaços para aulas e oficinas e a organização de espetáculos capazes de arrancar lágrimas e sorrisos de orgulho da face dos cubatenses.

Entrevistado no Comunidade em Foco, Lourimar sempre autêntico relembrou sua trajetória na cidade, como ingressou no teatro, as primeiras participações no Espetáculo paixão de Cristo, a formação profissional em artes cênicas e a estruturação do grupo Kaos, vencedor de diversos festivais e hoje um grupo estabilizado que forma e destaca artistas do município.

De forma equilibrada ponderou críticas as administrações, mas deixou claro seus descontentamentos, em especial quando o assunto trata da construção de um poli clínica no prédio projetado há mais de 20 anos para abrigar o teatro municipal.

Para Lourimar a destinação inadequada do espaço sepulta o desejo de um geração que sonhou com a conclusão do espaço. Questionado sobre o recente anúncio da prevista inauguração de uma sala de teatro nas dependências do Parque Anilinas, lamentou a falta de diálogo com os grupos e criticou a edificação, que segundo ele não apresenta condições para encenações e nem mesmo para apresentações musicais.

Sobre valores para a construção o ativista cultural afirmou ter condições de provar que mesmo sem R$ 2 milhões, valor anunciado pela administração para a conclusão do teatro, é possível terminar o projeto, colocando a prova o que fora feito na sala localizada no Espaço Kaos no Largo do Sapo, onde com valores bem menores o espaço foi projeto e concluído.

    Apesar das criticas, Lourimar mantem uma postura propositiva e se mostrou a favor do diálogo e da construção e busca por soluções.

Ouça na integra o programa desta quinta-feira (27/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 



Por Almir Junior - Foto reprodução

* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda à sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.

Toninho da Elétrica defende mudança e reafirma sonho de ser prefeito de Cubatão no futuro




O comunidade em Foco desta segunda (26/11) recebeu o polêmico Toninho da Elétrica. Candidato a prefeito derrotado nas últimas eleições municipais, Toninho enfrentou praticamente sozinho a disputada corrida eleitoral.

Filiado ao Psol, partido que tem dentre suas principais marcas a proposta de renovação na política, rompendo com o "velho" jeito de governar, Toninho levou as ruas uma campanha sem recursos, até porque a sigla do qual também é presidente na cidade se nega a aceitar subvenções de empresas, sustendo suas campanhas apenas com doações de eleitores e dos próprios candidatos.

Crítico da atual administração liderada pela prefeita reeleita Márcia Rosa-PT, é constantemente lembrado por suas ações e contestações ao governo Com discurso ácido não poupa palavras e adjetivos ruis para qualificar o jeito de governar petista.

No programa, Toninho, sempre autêntico fez denuncias envolvendo diversos setores, com enfase a saúde, esporte e gestão financeira, lamentou a derrota nas urnas e reafirmou se considerar a melhor opção para governar Cubatão por não compactuar com o "sistema" utilizado pelos concorrentes.

Autor de um polêmico processo que pede na justiça o aumento do número de vereadores na cidade com base na lei orgânica no município, defendeu a iniciativa justificando maior representatividade dos partidos na casa de leis e disse torcer pela sucesso da ação.

Ao se despedir, Toninho se definiu no ping pong (Perguntas rápidas e diretas feitas ao final do programa)  como "O cara" e reafirmou o sonho de ser prefeito de Cubatão.


Ouça na integra o programa desta quarta-feira (26/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 


Por Almir Junior - Foto reprodução

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Projeto Família Acolhedora une forças para não permitir que menores possam ir para abrigos - Você pode ajudar, saiba como



Apresentar o Projeto Família Acolhedora. Esse é o atual objetivo da entidade Kerigma Núcleo Cristão de Proteção, Integração e Lazer da Criança, Adolescente e Família.
 O projeto é parceria da Kerigma com a Prefeitura de Cubatão, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Inclusão Social (Semcis), e do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA).  


  A familia acolhedora é aquela que recebe uma criança ou um adolescente temporariamente em sua casa, até que a família natural destes readquira condições de tê-los de volta.Não se trata de adoção. Esta só deverá ocorrer em último caso.


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que os abrigos sejam transitórios, preparatórios à colocação em família substituta. Assim, não podem mais existir internatos a exemplo dos antigos, em que crianças e adolescentes eram entregues pelas famílias, para serem criados pelo Estado. A famílian substituta tem como objetivo garantir a convivência social da criança e/ou do adolescente, colocando-os sob a guarda de uma mesma comunidade de sua família de origem. 


A sede da entidade fica na Avenida Pedro José Cardoso, 267, 1º andar, Vila Paulista, Cubatão. Contatos podem ser efetuados pelo telefone (13) 3362-5322 e pelo e-mail familiaacolhedora.cubatao@hotmail.com

Para conhecer mais, ouça o programa que teve a participação da Coordenadora administrativa da ONG, Fátima Queiroz e da coordenadora do Projeto Família Acolhedora, Psicóloga Ana paula.



Ouça na integra o programa desta quarta-feira (21/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 


Por Almir Junior - Com informações do release divulgado pela Prefeitura de Cubatão

* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda à sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.

 

Bigode termina o 2º mandato mas não deixa a câmara muito menos a política




No rosto esta a explicação do nome que o fez famoso, Bigode mantem firme a tradição que fez até os mais próximos esquecerem por hora seu nome de registro, Francisco Leite da Silva.

Cubatense por adoação, chegou a cidade ainda criança vindo de Ielmo Marinho-RN. Morador da Vila Parisi trabalhou na area industrial e recebeu na juventude uma proposta que mudaria por completo a sua vida quando trocou um guarda roupa por um barraco na Cota 200 e de lá não saiu jamais.

Como tempo ganhou um anexo a seu apelido e passou a ser conhecido como Bigode das Cotas. Pai de 10 filhos e 12 netos, fruto de 3 casamentos, foi eleito presidente da sociedade de melhoramentos da Cota 200. No morro ganhou o respeito dos moradores do bairro e após ajudar a eleger vereadores na cidade, encarou o desafio a lançar candidatura própria rumo à câmara.

Se o sucesso não veio na primeira tentativa em 1992, o destino quis que Bigose assumisse a vaga deixada pelo saudoso vereador Zaqueu Queiroz falecido em 1998. 1º suplente da coligação, Bigode em fim pode comemorar a presença da periferia na casa de leis.

Foi candidato à deputado estadual e elegeu-se novamente em 2008 pelo PP exercendo um mandato completo pela primeira vez. Na câmara apesar da orientação da executiva local para que se mantivesse na oposição, aliou-se a prefeita  Márcia Rosa, comprou uma briga interna na sigla e findou deixando o partido, indo para o novato PSD.

Com uma campanha fértil, bem desenhada e com ínumeras declarações de apoio, Bigode chegou a ser apontado como um dos favoritos da eleição em 2012, mas foi frustrado com a votação a baixo do esperado e pela força de sua coligação que integrava candidatos do PT.

Perto do final de seu mandato, Bigode não se abate, funcionário de carreira da câmara continuará na casa à trabalho e continuará militando na política, quem sabe com um nova tentativa de eleição já em 2014. Certo é que de uma forma ou outra, Bigode escreveu seu nome na história da política cubatense seja pela sua atuação, sua origem ou pela sua irrevente e folclórica forma de ser.


Ouça na integra o programa desta terça-feira (20/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 




Por Almir Junior 
* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda à sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

João Ivaniel a história de um autêntico nordestino em cubatão. Vereador, presidente da câmara e quase... Prefeito.



Polêmico, sincero e direto, João Ivaniel é do tipo que se pode dizer que não tem papas na lingua. Sua forma autêntica de ser, garantiu a ele todo o suceso ou não que alcançou ao longo de sua carreira política.

Pernambucano de nascimento, chegou em Cubatão ainda criança e como a maioria dos migrantes, foi viver na Vila Parisi em condições precárias de moradia. Olhando a sua volta passou a se indignar com o que via  e não demorou para se tornar uma respeitável líder comunitário, representando os moradores da vila frente a discussões importantes com o poder público e as indústrias.

Com o trabalho braçal custeou seus estudos e formou-se em direito, como advogado passou a fazer profissionalmente aquilo que sempre desejou; Defender o próximo!

Na política, chegou à câmara de Cubatão, foi presidente da casa e até hoje é reconhecido como um dos mais notáveis legisladores da história da cidade.

João consegue numa só personalidade misturar a figura ríspida do nordestino bom de briga a figura simpatica do pai e avó carinhoso, alinhando tudo isso ao líder empenhado em aprender e estudar os problemas antes de tecer qualquer crítica ou elógio.

Na câmara, mesmo quando era voto vencido convidava os colegas para o debate, quando aceito, era garantia de longas horas de sessão em épocas em que não havia tempo regimental e as ordinárias ou extra-ordinárias podiam romper o dia até que um projeto fosse aprovado.

Em 2004, candidato a prefeito pelo PDT tendo como vice o também vereador Wagner Moura, então presidente do PSB. Ficou em 2º lugar na disputa, alcançando 14 mil votos, disputa em que Clermont Castor levou a melhor e findou se reelegendo.

Em 2008 abriu mão da chance da candidatura própria e firmou aliança com o candidato governista Eduardo Paiva Magalhães do PR, porém a pouco menos de 1 semana das eleições, renunciou após uma série de escândalos envolvendo a coordenação de campanha da coligação, ligando a produção de panfletos apocrífos que denigriam a campanha adversária, encabeçada pela Profa. Márcia Rosa do PT.

Em 2010 sofreu um revês e foi destituido da executiva do PDT, partido pelo qual candidatou-se a prefeito em 2004, com a perda do controle na sigla migrou para o PSDB pelas mãos do governador Geraldo Alckimin, por onde havia passado na década de 90.

 No último pleito foi novamente candidato a vereador e por 20 votos não foi eleito, ficando com 1º suplente da sigla. Ivaniel tem ainda uma remota chance de assumir uma das cadeiras nesta legislatura, mas para isso é preciso que o TSE acate o parecer do relator do processo que determina o aumento de 11 para 17 cadeiras na câmara, fato que não anima o advogado.

Dos possíveis beneficiados com a decisão, Ivaniel é o único que não demonstra esperança, está convicto de que os juizes não farão o que ele até considera ser justo.

No programa Comunidade em Foco deste dia 14/11, o homem com cara de bravo e fala por hora eloquente, deu uma tregua. Falou da família, se emocionou e embargou a voz ao falar dos amigos

Acostumado a badalações que os cargos públicos proporcionam, chorou ao ser lembrado por Mário Torres de um texto do filho Bruno, uma espécie de desabafo publicado no Facebook de quem viu a casa cheia em tempos de glória e assistiu com o tempo os parceiros se afastarem do pai.

Apesar de tudo, João não mostrou arrependimento, ao menos não a respeito da forma como encarou sua trajetória e escreveu sua história e que fique bem claro que a mais a se escrever

Mesmo fora da câmara ou da prefeitura, com sua pasta embaixo do braço sempre repleta de documentos que buscam confirmar suas afirmações, ele continuará sendo visto pela cidade, aliás ser morador de Cubatão parece mesmo ser uma condição que ele não abre mão.

Caso o destino não dê ao pernambucano/cubatense um nova chance na política, ao menos que sua história não fique esquecida. A ntrevista com João Ivaniel é daquelas que durariam horas caso não tivessemos horários para encerrar o programa. 
    
* Foto reprodução

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Por Almir Junior 
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dinho rechaça debate sobre 2016, anuncia último mandato de vereador, comemora e diz acreditar na nova câmara com oposição construtiva


Se o regime fosse monárquico, certamente ele seria o 1º ministro. Adeildo Heliodo, ou simplesmente o Dinho como é conhecido desde a infância, assumiu ainda na juventude a responsabilidade de lutar por seus ideais e aos 26 anos de idade iniciou sua carreira política vencendo uma disputada eleição, a primeira após a redução de 19 para 11 cadeiras na câmara municipal de Cubatão.

Na casa de leis uniu forças ao lado do também eleito Prof. Wellington, à vereadora Márcia Rosa, grande revelação da oposição do PT após anos. 

Com a experiência de um bem sucedido advogado previdencialista, Dinho foi certamente um aliado e tanto de Márcia, e das tribunas do plenário passou a ser conhecido por seus gritos, gestos espalhafatosos, braços erguidos e indagações firmes que fazia à administração e a sua base de apoio. Sempre acompanhado de fotos, documentos e as vezes até adereços, como baldes que simbolizavam a falta de água no bairro da Vila Esperança, lá estava ele sempre pronto para o embate.

Como num jogo de vólei bol, em que a bola é levantada para o ataque final (cortada), Dinho nunca se importou em ser o levantador da equipe e passar os lances mais promissores para o arremate de Márcia. Unidos fizeram com que a minoria na câmara se agigantasse diante da base governista, passaram a lotar as galerias com populares e logo viram nas pesquisas o nome da vereadora, líder do partido despontar como pretensa candidata ao executivo.

Em 2008, teve recompensado seu trabalho ao participar da vitória petista, desta vez elegendo 4 vereadores na câmara, sendo ele o mais votado do grupo. Deixou por hora o função parlamentar e assumiu o que considera até hoje como um de seus maiores desafios, respondendo por cem dias pela secretaria de finanças do governo. Quem esperava que o fiel escudeiro da recém eleita prefeita fosse desfrutar de um cargo de destaque que lhe transferisse prestígio, viu Dinho metido em grande encrenca, assumindo uma pasta técnica, complexa e em um momento de transição política.

Após o período combinado, voltou a câmara e lá encontrou um outro cenário, de atirador passou à defensor. Na tribuna agora ao invés das denuncias, defesas e justificativas de um governo que ajudou a construir. Como em toda relação, viu a parceria com Rosa quase se findar após cobrar uma atitude do secretariado em plenário, chegou a definir-se independente, mas nada que uma conversa sincera entre amigos e companheiros não resolvesse.

Líder do governo, foi o principal articulador do grupo na casa. Em nova eleição não se importou com as acusações de que seria preferido dentro do partido, elegeu-se mais uma vez e mais uma vez foi o mais votado de sua coligação.

Antes da diplomação de seu terceiro mandato, anunciou que esta foi a última eleição objetivando a câmara, causando alvoroço e especulações sobre a sucessão do governo Márcia que nem se quer começou.

Apesar de ser apontado com destaque na lista de pretensos prefeituráveis, tranquilo, afirmou que estará a disposição do partido e que entende que este não deve ser o momento do debate em torno do tema.

Quem ouviu, ou ouvir a entrevista desta sexta-feira-09/11, certamente conhecerá um Dinho diferente se comparado ao combativo vereador de discursos inflamados.

 No fundo o mesmo menino que chegou cedo em Cubatão trazido pelo pai de Pernambuco em busca de novos tempos, ou talvez o garoto que alojado na Vila Parisi cuidou do bar da família junto do irmão mais novo, de onde tiravam o sustento. O mesmo garoto apaixonado por futebol e capaz de fazer loucuras pelo time do coração, como pintar a casa inteira de roxo e viajar para o outro lado do mundo em Dezembro próximo, pra ver o Corinthians jogar.

Aos 36 anos, Adeildo Heliodoro se nega a fazer projeções de futuro, grato pelo  que conquistou na cidade e orgulhoso pela história que escreveu quer continuar na vida pública,  de acordo com ele até quando entender que poderá contribuir para o crescimento de Cubatão. Certo é, que longos ou curtos 4 anos virão pela frente e enquanto isso ele continuará sendo quando acionado um personagem polêmico e de destaque no cenário político cubatense.

Ouça na integra o programa desta sexta-feira (09/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 


Por Almir Junior 
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Arlindo Fagundes fala de decisões e decepções na vida política, admite mudança em 2013 e revela que vice e nada é a mesma coisa



Amado por uns, odiado por outros. Arlindo Fagundes Filho, poderia ser conhecido apenas pelo seu perfil trabalhador não fosse sua personalidade forte e disposição em deixar claro suas convicções.

Como a maioria dos "cubatenses", não nasceu nas terras de Afonso Schmidt mas adotou e foi adotado pela cidade. Natural do estado da Bahia, Arlindo aposentou-se após 30 anos serviço público prestados à Prefeitura de Cubatão.

Durante este período, teve forte atuação junto ao grêmio dos servidores públicos, sendo inclusive um de seus presidentes, também ligado ao CAMP (Círculo do Menor Aprendiz de Cubatão), presidiu a instituição e comandou uma grande estruturação  no órgão. 

Em 1999 á convite de amiga Marilda Canelas, filiou-se ao PSB e no ano seguinte foi eleito depois de uma modesta campanha, vereador pelo partido. Seis meses após assumir o cargo, foi a tribuna da câmara e anunciou o fim de sua carreira na casa de leis, decepcionado com a falta do poder de decisão e com os frequentes pedidos que recebia em seu gabinete, na maioria solicitações particulares segundo ele.

Após cumprir seu mandato na câmara, licenciou-se de seu partido para coordenar a campanha de reeleição do então prefeito Clermont Castor. Aliado a administração do médico chegou a ser nomeado secretário de educação no governo, mas pediu exoneração do cargo após 17 dias a frente da pasta, segundo Arlindo a falta de posição e liderança do prefeito motivou a sua ação, já que não viu na prática que não conseguiria por conta dessa "omissão" colocar nenhum dos projetos que tinha em prática.

A volta por cima de Fagundes, veio no final de 2006, apontado como um dos principais nomes para a disputa rumo ao executivo ganhou força ao vencer as eleições internas do PSB e voltar a liderar a sigla  na cidade, o que motivou uma desfiliação em massa do grupo de empresários G40, derrotado na disputa.

Aclamado pelos correligionários, chegou a lançar sua pré candidatura rumo ao palácio Piaçaguera, mas por decisão de seu grupo de apoio, aliou-se à então vereadora de oposição, Profa. Márcia Rosa e abriu mão do objetivo principal para ser candidato a vice.

A frente da campanha, viu a dobradinha sair vitoriosa com direito a recorde de votos, comandou a transição de governo, porém cerca de 6 meses depois, entrou em litígio com a prefeita e anunciou oficialmente o rompimento. 

Segundo Arlindo ao não concordar com diversas ações da administração, passou a ser visto como uma ameaça dentro do próprio governo e aos poucos teve poderes restringidos, com a exoneração de funcionários ligados a seu gabinete, troca de secretários indicados por seu partido sem o seu consentimento e ordens para que seus pedidos não fossem atendidos.

Nesse período, foi alvo de diversas denúncias e acusado de receber ilegalmente o subsídio de vice prefeito já que recebia já da caixa de previdência sua aposentadoria como servidor público. Além disso teve o seu salário com incorporações de funções administrativas exercidas ao longo dos governos em que participou, revelado por meio de seu holerite, distribuído livremente pela cidade.

Alvo de diversas acusações, Arlindo revelou que teve ainda seus telefones bloqueados por diversas vezes, e que chegou a pedir até mesmo auxilio à polícia federal buscando resolver o problema.

Em meio a esse turbilhão, viu seu nome despontar em pesquisas eleitorais mais uma vez e despertou o interesse do PSDB, principal opositor do partido da atual mandatária do município, o PT.

Em um novo momento, filiou-se ao partido tucano e ensaiou vôos altos mais uma vez, porém viu suas pretensões ruírem com a também filiação do ex-prefeito Nei Eduardo Serra e a proposta da coordenação do grupo da realização de uma pesquisa interna de popularidade, envolvendo o nome dos pré candidatos.

Os números revelados, deram ao ex prefeito 47 pontos contra 28 de Arlindo e decretaram sua saída do PSDB e possivelmente sua última tentativa de disputa de um cargo público. Na eleição de 2012 figurou dentre os principais articuladores do candidato Pedro de Sá, dessa vez com uma participação mais tímida, mas, presente.

Nessa entrevista, o homem cujo o nome conta histórias por si em Cubatão, fala sobre suas decepções, comenta frustrações e revela detalhes das decisões que tomou ao longo de sua trajetória.

Sem fugir de uma só questão, rechaçou o título de marajá e confessou que realmente deixará a cidade em 2013, ao menos enquanto morador. A casa já está a venda e no próximo ano as corridas aos finais de tarde, então feitas na Avenida Beira Mar agora terão para ele um novo cenário.

Arlindo, emocionado refirmou seu amor por Cubatão e deixou claro que será visto constantemente pela cidade. Prometendo não abandonar suas convicções disse ainda que estará presente em 2014 e em 2016 para indicar o que considerar melhor para cidade e mesmo deixando não abandonará aquela que ele chama com orgulho de "minha cidade".

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Por Almir Junior 
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