O meio ambiente e suas políticas púbicas estiveram em pauta no Comunidade em Foco desta segunda-feira (22/10), convidado do dia o empresário e ambientalista Vanderlei Oliveira esteve no estúdio Rhema, onde conversou por cerca de 60 minutos com o jornalista Almir Junior e o articulista Prof. Mário Torres Filho.
Experiente na área ambiental, Oliveira falou sobre sua trajetória e como uniu as concepções comerciais da construção civil aos conceitos de meio ambiente, formatando a empresa a qual administra a RTA Ambiental.
Notável técnico, responsável por prestar consultorias a grandes projetos na área industrial de Cubatão, Vanderlei ocupou por duas vezes a secretaria municipal de meio ambiente, a primeira no governo Clermont Castor e recentemente na gestão da professora Márcia Rosa.
Durante o bate papo o convidado falou sobre a experiência, se mostrou satisfeito com o trabalho desenvolvido e deixou no ar um tom de decepção com o sistema público de administração. Acostumado à agilidade do mercado privado, Oliveira confessou ver diversos de seus projetos esbarrarem na questão política por simples definições de prioridades.
Extremamente politizado, foi além das respostas superficiais e quando provocado pelas perguntas se mostrou crítico e não poupou projetos que em sua opinião não passam de peças publicitárias, sem respaldo técnico algum.
Sobre o episódio em que dois barcos repleto de jornalistas se chocaram vindo um a virar com a tripulação durante a apresentação de um projeto de ligação aquaviária entre Cubatão e São Vicente, Vanderlei que à época ainda respondia pela secretaria, disse que a proposta não foi discutida amplamente com técnicos da prefeitura e por conta disso não se sustentou, confessou ter pessoalmente se colocado como interlocutor junto a pessoas ligadas a náuticas, porém contestou os objetivos dos gestores, que para ele importaram-se primeiro em divulgar a idéia sem respaldá-la.
O ambientalista criticou ainda a queima de fogos realizada anualmente pelo governo na Ilha da Pompeba no Jardim Casqueiro, admitiu que não deu aval técnico para o show pirotécnico enquanto secretário, justificando os danos ambientais causados pela queima da pólvora. Indagado por Mário Torres, denunciou o impacto ambiental e afirmou que muitas espécies da fauna marinha que se reproduzem naquela região, podem ser mortas com a ação, infelizmente desconhecida por boa parte da população.
Ouça na integra o programa desta sexta-feira (22/10). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página.
Por Almir Junior
* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda a sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.
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